Sintep-MT realiza reunião com vigias de todo o estado e orienta sobre "remoção"


O Sintep-MT enfatiza a necessidade de organização e resistência da categoria, para manter o quadro completo de vigias nas unidades escolares da rede pública em Mato Grosso.

Publicado: 12/01/2023 16:19 | Última modificação: 12/01/2023 16:19

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

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O sindicato dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Sintep-MT, por meio da Secretaria de Funcionários da Educação da entidade, realizou nos dias 09 e 10 de janeiro, de maneira virtual, uma reunião com os vigias que atuam na rede pública do estado, para debater o desmonte da carreira com os recentes ataques do governo Mauro Mendes à categoria.

Conforme já amplamente divulgado na mídia e pelas próprias Diretorias Regionais de Educação, a Seduc-MT não realizou a contratação de vigias para as escolas neste ano letivo, e agora, quer reduzir o quadro de efetivos nas unidades escolares. O novo ataque em prol do desmonte, foi a recente determinação feita pelo governo por meio das DRE’s aos efetivos, de que estes deveriam pedir remoção para outras unidades, visto que a orientação do governo é de que devem atuar, no máximo, dois vigias por unidade, desconsiderando completamente as escalas de trabalho e pessoal necessário para as unidades escolares e desguarnecendo da segurança patrimonial.

ReproduçãoQuanto a esse novo desmando, o presidente do Sintep-MT, professor Valdeir Pereira, reforçou a orientação do sindicato a esses profissionais, para que não façam o pedido de remoção voluntário. “Não há qualquer documento oficial ou normativa da Seduc-MT determinando essa remoção, portanto, os vigias não devem assinar nenhum documento como se essa remoção fosse algo voluntário. Aqueles e aquelas que sofrerem algum tipo de assédio moral por parte da DRE ou da escola onde está atribuído para pedir remoção, devem registrar um boletim de ocorrência na polícia e encaminhar denúncia também ao Sindicato para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, disse.

O sindicalista também orienta aos gestores das escolas, para que façam uma reunião junto ao Conselho Escolar, e formalizem em documento, quanto a necessidade do quadro funcional completo de vigias, que são de três profissionais, conforme escala de  trabalho, feriados e finais de semana. “Esse quadro de, ao menos, três vigias por unidade é necessário para que não voltemos a ter registros de furtos, vandalismo e depredações no espaço das escolas públicas de Mato Grosso”, destacou.

A vice-presidente do Sintep-MT, Leliane Borges, ressaltou que o desmonte passa por uma estratégia do governo em dividir e enfraquecer a categoria. “Nós temos que estar unidos para estarmos fortalecidos. O sindicato tem uma luta histórica na defesa da carreira única e do piso salarial único. O que o governo vem fazendo, é promover ataques direcionados a funções específicas e uma a uma, vai fazendo o desmonte. Foi assim com as merendeiras, com os profissionais de apoio à Educação Especial e agora é a vez dos vigias. Portanto, mais do que nunca, é importante agirmos em unidade”, ressaltou a sindicalista.

O Sintep-MT enfatiza a necessidade de organização e resistência da categoria, para manter o quadro completo de vigias nas unidades escolares da rede pública em Mato Grosso. “É preciso urgentemente frear a política de desmanche do governo Mauro Mendes onde o único interesse é avançar seu plano de destruição da educação pública e dos direitos dos profissionais de Mato Grosso, para beneficiar empresas privadas”, conclui a secretária adjunta de funcionários do Sintep-MT, Maria Aparecida Cortez.

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