Sintep-MT denuncia obra “reformada” em 2022 pelo governo de MT que ficou completamente alagada
Em mais uma demonstração de descaso com a educação em Mato Grosso, o governo estadual entregou uma obra de reforma que, logo nas primeiras chuvas, revelou suas falhas estruturais.
Publicado: 11/12/2024 18:58 | Última modificação: 11/12/2024 18:58
Escrito por: Lina Obaid
A escola estadual Profª. Vanil Stabilito, em Várzea Grande, foi a protagonista de uma situação inaceitável os estudantes ficaram sem condições de assistir aulas, após as fortes chuvas nesta semana alagarem totalmente as salas de aula, banheiros e até o pátio da unidade escolar.
O que deveria ser uma solução para melhorar a infraestrutura escolar transformou-se em um retrato da irresponsabilidade do governo de Mauro Mendes, que não se cansa de vender uma imagem de eficiência enquanto ignora a realidade nas escolas públicas de MT. Assista o video
O Sindicato dos trabalhadores no ensino público de Mato Grosso (Sintep-MT), que representa os trabalhadores da educação, não hesitou em denunciar o descaso do governo com a comunidade escolar.
“Infelizmente esta situação que temos ao encontrar, banheiros, sala dos professores, pátio da escola, salas de aula, tudo alagado. É triste ver os alunos terem que ficar na parte mais alta, para se proteger e as salas de aula trancadas. Isso é inadmissível, pois são condições indignas para qualquer profissional, e para estes estudantes também. Até quando teremos de aguentar propagandas maravilhosas do governo, enquanto na realidade não temos nem o básico para fazer o nosso trabalho?”, relatou João Dias, professor na unidade escolar. Ao invés de utilizar os recursos de maneira eficiente para sanar as carências da educação, o governo parece mais interessado em projetar uma imagem de sucesso, muitas vezes ignorando os reais problemas nas escolas.
Diante dessa situação, o Sintep-MT exige o urgente reparo do prédio escolar, para atender a comunidade local, pois os R$ 435 mil gastos foi para o ralo não resistiram à chegada das chuvas. Quem paga essas despesas são os contribuintes e os estudantes ficam sem suas aulas. Assista o video