Sintep-MT debate as lutas sindicais com a categoria no município de Santo Antônio de Leverger


Há quase seis décadas, em Mato Grosso, os profissionais da educação vêm conquistando reconhecimento e valorização, com o apoio do Sintep-MT.

Publicado: 07/03/2025 17:59 | Última modificação: 07/03/2025 17:59

Escrito por: Lina Obaid e Roseli Riechelmann

Sintep-MT/Edevaldo José

Em Santo Antônio de Leverger (a 30 km de Cuiabá), a união da categoria da educação foi reafirmada num debate sobre a luta histórica do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) na defesa de direitos dos trabalhadores e da qualidade da educação. Na última sexta-feira (28/02), mais uma ação no município reuniu os profissionais da educação para abordar as defesas da entidade.

Os dirigentes do Sintep-MT, a assessoria jurídica da entidade, juntamente com os representantes da subsede do Sintep/Santo Antônio de Leverger fizeram o alerta sobre novas ameaças à manutenção dos direitos dos trabalhadores da educação. O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, tratou sobre as investidas contra a categoria, muitas vezes vindas de outros profissionais da área da educação. Práticas já sentidas até mesmo na luta na rede estadual. Contudo, ressalta que a única defesa capaz de resistir aos ataques é o fortalecimento e a união do coletivo sindical.

“O Sintep-MT, como representante legal dos trabalhadores da educação em Mato Grosso, tem consolidado conquistas, e feito o enfrentamento a investidas, especialmente nas redes municipais, pela consolidação o piso salarial, jornada única e unificação da carreira, com professores e funcionários que atuam no espaço escolar.

Sintep-MT/Edevaldo José
Advogada e Secretário de Redes municipais do Sintep-MT em diálogo com os profissionais da categoria sobre as conquistas históricas.

Segundo Valdeir, as lutas, desde a fundação da entidade em 1965, sempre foram voltadas para assegurar os direitos dos educadores e garantir, por meio de legislações, a melhoria da educação pública e a valorização dos profissionais . "Sem a consciência do coletivo, sobre a importância da união, as leis são apenas um pedaço de papel. Se não agirmos, os direitos, constantemente ameaçados, podem ser retirados”, concluiu.