Sintep-MT cobra política de valorização salarial no mês da Data-Base


O Sindicato marca para o dia 20 de maio uma assembleia geral em frente à Seduc-MT.

Publicado: 03/05/2024 16:06 | Última modificação: 03/05/2024 16:06

Escrito por: Roseli Riechelmann

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Assembleia Geral convocada para dia 20 de maio deliberará os rumos da luta por valorização salarial dos educadores da rede estadual

Além do dia das mães e o Dia do Trabalhador, maio é também o mês da data-base dos profissionais da educação da rede estadual. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) tem agenda com a categoria no próximo dia 20, a partir das 8h, em frente a Secretaria de Estado de Educação, no Centro Político. 

Na data será realizada a Assembleia Geral, para cobrar do governo do estado resposta à pauta de reivindicações da categoria, em especial a pauta salarial protocolada em 2023, que busca restituir uma política de valorização real aos trabalhadores da Educação e pôr um fim ao confisco das aposentadorias e pensões.

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Cartilha elaborada pelo Sintep-MT em 2023 apresenta a pauta de valorização salarial defendida para a categoria

O calote implementado no governo Mauro Mendes com o descumprimento das RGA’s e da Lei 510/2013, além do confisco das aposentadorias, retira valores significativos para a sobrevivência dos educadores. Ao longo dos últimos quatro anos, o governo tem desrespeitado as regras da carreira, maquiando a verdade ao alegar que valoriza o funcionalismo público.

"O governo do estado tem a pauta salarial da categoria de 2023, que tem como princípio fundamental a restituição de uma política que garanta a valorização acima da revisão geral anual, além do calote da revisão geral anual de anos anteriores, cujo passivo significa, na prática, o empobrecimento dos trabalhadores da educação," ressalta o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.

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Presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, destaca a necessidade de luta dos trabalhadores para barrar o empobrecimento da categoria

A política de gratificação por resultados, a chamada GR, estabelece regras e valores a serem pagos, colocando a remuneração dos profissionais no patamar de gorjetas ou comissões, ao fazer o repasse a partir de mérito com critérios estabelecidos pelo próprio governo. As regras defendidas pelo Sintep-MT para a política de valorização salarial seguem critérios de Estado e independem do governo de plantão. A ‘valorização’ do governo Mauro Mendes, somada a omissão da Assembleia Legislativa, tem penalizado os aposentados e pensionistas que convivem com o confisco e sequer vislumbram abertura de diálogo com a atual gestão.

"A função do governante é seguir as leis estabelecidas coletivamente. Ao contrário disso, o governo Mauro Mendes, com parte da casa legislativa, aprova leis que desmontam os direitos coletivos dos trabalhadores da educação e demais servidores públicos," alerta Valdeir Pereira, 

De acordo com o presidente do Sintep-MT, é uma vergonha o governador de um estado rico, como é Mato Grosso, negar-se a garantir a valorização salarial aos profissionais da Educação e ao mesmo tempo esvaziar o caixa do estado pelo volume de renúncias e isenções fiscais para os setores ligados ao governador. Na prática, está em curso um arrocho salarial e o ciclo de empobrecimento e desmonte da carreira na educação. 

Presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, faz a convocação para a Assembleia Geral, dia 20,  que acontece após a realização do Conselho de Representantes, dias 18 e 19 de maio

Sintep-MT