Sintep/Jangada dialoga com prefeito sobre cobranças da categoria


Estudos financeiros do sindicato comprovam viabilidade financeira do município para assegurar direitos dos profissionais da educação

Publicado: 01/06/2023 18:30 | Última modificação: 01/06/2023 18:30

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep/Jangada

Em reunião ocorrida ontem (31/05) a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT), no município de Jangada (70 km de Cuiabá), cobrou do prefeito Rogério Oliveira Meira e dos representantes do executivo e legislativo, encaminhamentos para demandas dos trabalhadores da educação, que estão negligenciadas pela administração municipal.

A presidente da subsede do Sintep/Jangada, Célia Aparecida da Silva, elencou entre as prioridades a recomposição salarial “possível e viável” dentro do orçamento da educação. Segundo Célia, estudos da folha de pagamento da educação de Jangada apresentaram diversas irregularidades que devem ser corrigidas pela gestão, possibilitando, assim, melhoria nas condições de trabalho e aumento salarial.

Nos apontamentos a dirigente citou, como equívocos, profissionais contratados para as escolas em período de férias; pagamento de gratificações ao invés de garantir melhorias salariais; motorista escolares sendo pagos para eventos da prefeitura, com recursos da folha da educação, entre outros. “Há uma estimativa, a partir da correção desses desvios, de uma economia na folha de quase R$ 50 mil”, destacou Célia.

Durante o encontro, a direção pediu também resolutividade para os atendimentos das perícias médicas, pois faltam médicos para emitir laudos para os trabalhadores que necessitam de licença saúde; cobrou o pagamento de um terço de férias aos professores da rede municipal; implementação da lei da gestão democrática; ocupação de vagas da educação de forma transparente; além de pagamento de hora-atividade para os interinos; e, Concurso Público, urgente. 

Entre os problemas ressaltou as péssimas condições do transporte escolar, em especial a linha do paredão. “Um quadro que coloca em risco as condições de trabalho dos motoristas e dos estudantes”, citou a presidente, que, na oportunidade, apresentou a necessidade de definir jornada de trabalho para os motoristas, que atualmente desempenham a função com sobrecarga de jornada.

Após toda a explanação, que contou com a contribuição de vereadores e esclarecimentos do gestor municipal e sua equipe, incluindo o setor jurídico, ficou definida a apresentação de um relatório. A partir da análise de receitas e despesas, a prefeitura entregará um documento para avaliação da categoria. O estudo se somará àqueles elaborados pelo sindicato, a fim de se chegar a um acordo para consolidar os anseios da categoria.