Sintep/Aripuanã realiza assembleia hoje (10) com educadores da rede municipal


Pauta tratará sobre resposta da prefeitura às reivindicações da categoria

Publicado: 09/11/2022 15:50 | Última modificação: 09/11/2022 15:50

Escrito por: Roseli Riechelmann

Reprodução
Subsede do Sintep/Aripuanã realiza assembleia geral no Centro de Formação Dardanelos (foto)

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), subsede de Aripuanã (1050 km oeste da capital) convoca os trabalhadores e trabalhadoras da educação, das escolas municipais, para a Assembleia Geral, nesta quinta-feira (10/11), às 17h30, no Centro de Formação Dardanellos. O objetivo é deliberar sobre a resposta da prefeitura aos pontos da pauta apresentados pela categoria, em ofício no dia 17 de agosto, com retorno do poder público municipal em outubro.

A subsede do Sintep/Aripuanã entregou à prefeitura quatro tópicos de reivindicações, abrangendo temas gerais da educação e outros três voltados para pontos específicos das funções de Professores, Técnicos Administrativos e Apoios Administrativos. Na pauta geral ganha destaque a solicitação para a redução do número de alunos por turma na Educação Infantil.

Segundo o secretário geral do Sintep/Aripuanã, professor João Victor, a média atual é o máximo de 15 até 20 estudantes, por sala, nas faixas de 1 até 5 anos.  A reivindicação é que o número de alunos por turmas da Educação Infantil seja reduzido, sendo que os mais novos – 1 ano, fiquem com turmas de até 10 estudantes e não 15, como é hoje. Chegando a turmas de 17 estudantes, quando estas forem de alunos de 5 anos.

A cobrança implica em maior investimento em estrutura física por parte da Prefeitura, pois a falta de espaço foi agravada após o município aceitar o redimensionamento implantado pela Secretaria de Estado de Educação. Mesmo sem salas suficientes para atender a demanda de estudantes, a prefeitura assumiu os estudantes do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental, da rede estadual. 

Somado ao crescente populacional na cidade, a prefeitura administra uma sobrecarga, que torna um desafio implementar a educação de qualidade, a partir de parâmetros como: pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional aos profissionais; ampliação das creches de período integral, construção de mais escolas. “Existe uma obra em andamento para a construção de uma escola no Bairro Vila Operária e a prefeitura estuda construir mais uma creche em 2023”, relata o secretário geral do Sintep/Aripuanã.

Segundo o sindicalista, estão entre os desafios do Sintep/Aripuanã lutar para a implementação do PSPN, para os professores, e avançar para que os salários dos Técnicos Educacionais (Administrativos, TDE’s e Técnicos da Informação) e Apoio Administrativo Educacional (merendeiros e zeladores) se enquadrem o mais próximo do piso salarial da carreira, assim como ocorre na rede estadual. 

Os funcionários exigem o enquadramento, pois muitos possuem o Profuncionário mas não elevaram na carreira, além de pleitear novas ofertas do curso, para aqueles que ainda não fizeram. Sobre os profissionais de Apoio Administrativo a luta é também na jornada única de 30 horas, hoje, fazem 40h. “Estamos propondo para a prefeitura um escalonamento de percentuais para os próximos anos, para conseguir a curto e médio prazo consigamos uma tabela salarial para os profissionais da educação, semelhante à carreira da rede estadual”, afirma o professor João Victor. 

A subsede do Sintep/Aripuanã avaliará na Assembleia, as argumentações da prefeitura e deliberará ações para avançar na pauta, a partir daquelas que são as defesas dos profissionais da educação.