Sintep/Aripuanã protocola reivindicações na prefeitura e cobra negociação


Entre os pontos a serem debatidos estão pagamento do PSPN, jornada única de 30 horas, com aplicação do piso salarial para todos os profissionais da educação

Publicado: 17/08/2022 17:06 | Última modificação: 17/08/2022 17:06

Escrito por: Sintep/Aripuanã

Sintep/Aripuanã
Secretário-geral da subsede do Sintep/Aripuanã, professor João Victor, protocola ofício com reivindicações ao executivo municipaç

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), em Aripuanã (900 km de Cuiabá-MT), protocolou hoje (17/08), ofício na prefeitura municipal com as pautas da categoria, cobrando abertura de diálogo com o executivo para tratar das reivindicações.

A pauta construída durante a etapa municipal do XVIII Congresso Estadual de Educação do Sintep-MT, exige, entre outras coisas, um plano de recuperação salarial do magistério, uma vez que a Prefeitura não vem cumprindo a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional ( PSPN -Lei 11.738/2008).

Entre os pontos a serem debatidos estão a jornada única de 30 horas, com aplicação do piso salarial para todos os profissionais, incluindo Apoio Administrativo Educacional. Redução do número de alunos/turmas nas instituições de educação infantil, com no máximo 20 alunos nas turmas de alfabetização, 10 nas turmas de 1º ano, 12 nas turmas de 2º e 3º anos e, 17 nas turmas de 4º e 5º anos.

O secretário-geral da subsede do Sintep/Aripuanã, professor João Victor, afirma que o município vem batendo recordes de arrecadação, devido a atividade mineratória, e tem dinamizado a sociedade e a economia local. “Exigimos do executivo municipal o cumprimento da Lei do Piso Salarial, além de debater a extensão do direito aos demais profissionais da Educação, que recebem valores abaixo do praticado em outros municípios e estados do Brasil para a categoria. E mais, precisamos construir o sistema municipal de educação", ressalta.

O dirigente ressaltou que nos últimos quatro anos os trabalhadores da educação sofrem com a perda do poder de compra, que tem sido achatado. “Em Aripuanã a prefeitura não tem dado a necessária valorização aos trabalhadores da educação. Mesmo o município batendo recordes com o aquecimento da economia, os trabalhadores só têm ficado com o arrocho salarial e o aumento da inflação”.