Reportagem do Jornal A Gazeta confirma os altos índices de adoecimento na Educação de MT


Com base em estudo da Seplag-MT a notícia constatou denúncias recorrentes do Sintep-MT

Publicado: 25/11/2024 17:12 | Última modificação: 25/11/2024 17:12

Escrito por: Roseli Riechelmann

Reprodução

Dados divulgados pelo Jornal A Gazeta de domingo (24/11) a partir de pesquisa da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Pessoas (Seplag) confirmam o elevado percentual de adoecimento físico e mental na educação pública estadual entre 2019 a 2023. Os números apontam que das mais de 48 mil licenças médicas do estado, 52,79% são da educação. O que confirma denúncias recorrentes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), sobre os efeitos da política meritocrática na pasta.
 

A secretária geral do Sintep-MT, Maria Luiza Bartmeyer Zanirato contribuiu com a entrevista destacando as análises sindicais. Conforme ela, os motivos que levam a índices tão perversos na saúde dos trabalhadores da educação são efeitos da política meritocrática do governo Mauro Mendes, que tem como vilão o cumprimento de metas com foco na gratificação por resultados.
 

“Essas metas levam os educadores a trabalharem doentes, pois o atestado médico significa perda de pontos para o absenteísmo. As metas responsabilizam os profissionais pelo sucesso ou insucesso dos índices de aprendizagem, promove sobrecarrega o trabalho e pressão por resultados”, afirma Maria Luiza. 
 

A dirigente ressaltou ainda a ausência de uma política para proteção à saúde e segurança do trabalhador da educação ou até mesmo um mapa de risco, indicando quais fatores levam ao adoecimento dos profissionais.

Confira na íntegra a matéria: