Na TV Vila Real, Presidente do Sintep-MT destaca o descompromisso do governo com a Educação Pública

O Presidente do Sindicato tratou de temas de grande importância para a categoria e também para a população, uma vez que a Educação Pública é direito de todos e dever do Estado. Como o redimensionamento da rede pública estadual e municipal de educação, a política de favorecimento das escolas cívico-militares e o sucateamentos das escolas regulares, além, é claro de um assunto que está na pauta da ALMT desta semana: a LOA 2024 do governo de MT e o repasse da RGA – Revisão Geral Anual dos salários dos servidores públicos estaduais.

O Presidente lembrou que o Sindicato vem tentando uma audiência com o Governo do estado para discutir reposição das perdas salariais dos trabalhadores da educação há mais de um ano, porém até agora, o secretário titular da pasta da educação, Alan Porto, ainda não sentou para discutir a questão com o sindicato. 

Ele também destaca que a LOA 2024 – Lei Orçamentária Anual, para este ano, do governo do estado tinha uma RGA prevista de 5,85%, para que o governo Mauro Mendes ainda não encaminhou a referida peça para votação na ALMT, esperando o índice oficial da inflação brasileira no ano de 2023, e assim tentar um repasse inferior aos 5,85% previstos.

Valdeir afirmou ainda que o Sindicato tem trabalhado para recompor os salários dos profissionais da categoria, que desde 2018 vem passando por um achatamento, sem o repasse constitucional da RGA anualmente, impactando em uma redução de 20% do poder de compras nos últimos anos.

E toda vez que o Sintep-MT conseguiu agenda com a Seduc e o Secretário Alan Porto para discutir isso, o secretário, deselegantemente, não compareceu, deixando apenas servidores comissionados de 2º e 3º escalão, sem poder nenhum de decisão, para conversar com o Sindicato. “Esse secretário que não comparece à reunião para debater uma solução com a categoria dos trabalhadores a educação pública do estado é o mesmo que diz que é o sindicato que não tem diálogo com o governo. Oras, a atitude dele, do engenheiro civil Alan Porto, demonstra que falta diálogo da parte do governo. Aliás uma prática reiterada na gestão Mauro Mendes.”, disse.