Movimento de mulheres ocupará a Praça Alencastro no 8 M, em Cuiabá

O centro de Cuiabá será ocupado pelas mulheres no próximo sábado, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a partir das 8 horas. Na data ocorre o ato contra todos os tipos de Violência às mulheres, organizado pelo coletivo de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), CUT-MT e movimentos sociais de defesa das mulheres trabalhadoras. A atividade será na Praça Alencastro, área central, com possível marcha pelas ruas da capital.

Este ano, o ato traz como mote “Pela Vida de Todas as Mulheres, Ainda Estamos Aqui!”, assim como o livro e o filme o qual o tema foi inspirado, reflete a luta histórica das mulheres contra o todos os tipos de violência, machismo, racismo Lgbtfobia, violência de gênero, e também retrata a resistência e os enfrentamentos permanentes por uma educação para a igualdade de direitos.

O movimento de mulheres em Mato Grosso neste 8 M refletirá a jornada de muitas delas que ao longo da história lutaram pelo direito de todas as pessoas, independente do gênero e orientação sexual. A programação do sábado terá concentração na Praça Alencastro, com participação dos diversos movimentos, e seguirá em caminhada até a Praça Ipiranga, onde será realizada a Ciranda Cultural e o encerramento.

“O ato trará focos específicos, como as defesas das mulheres negras, indígenas, trans e lgbtqia+, de mulheres do campo e urbanas, que juntas buscam romper com a educação machista, homofóbica, racista e que aprisiona corpos e mentes. Nossa luta é contra o feminicídio, por trabalho digno, pelo direito à terra e ao bem-viver”, ressalta a vice-presidenta do Sintep-MT e integrante do coletivo de mulheres da entidade, Leliane Borges. 

A secretária de Mulheres da CUT-MT e dirigente estadual do Sintep-MT, Angelina Costa, reforça que as defesas são uma tarefa de toda a sociedade e não apenas das mulheres. “Esta data nos traz também uma visão muito importante pelo fato de abrir o calendário de mobilizações para o ano em curso”, conclui Angelina de Oliveira Costa.