Greve dos profissionais da educação de Peixoto de Azevedo entra no segundo dia (15)


Trabalhadores reivindicam RGA para parte da categoria que não foi contemplada com o reajuste

Publicado: 15/08/2023 15:11 | Última modificação: 15/08/2023 15:11

Escrito por: Sintep-MT

Sintep/Peixoto de Azevedo

Os trabalhadores da educação da rede municipal de Peixoto de Azevedo (698 km norte de Cuiabá) entram no segundo dia de greve nesta terça-feira (15/08). Os profissionais organizados pela subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no município, cobram do prefeito Maurício Ferreira de Souza a recomposição salarial para os funcionários de escola, que sequer receberam a Revisão Geral Salarial (RGA) de 2023, bem como outras demandas que comprometem o funcionamento das unidades da rede municipal.

O Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da educação municipal contempla toda a categoria da educação (professores, Técnicos Administrativos Educacionais e Apoio Administrativo Educacional). Contudo, segundo o presidente do Sintep/Peixoto de Azevedo, Fernando Alves, a administração municipal ignora parte dos profissionais, e concede reajustes apenas aos professores, desconsiderando as demais funções da carreira.

O primeiro dia de mobilização ocorrido na segunda-feira (14/08) foi marcado pela ocupação do prédio da prefeitura. O objetivo foi provocar o comprometimento do prefeito para o cumprimento do direito dos funcionários das escolas. Já são seis meses de calote e arrocho para parte da categoria.

A pauta de reivindicação inicial contemplava ainda o pagamento de 1/3 de férias para docentes que atuam na direção, coordenação e sala de recursos, uma vez que todos desempenham funções essenciais para os alunos, e não apenas os professores em sala de aula. Ainda; gestão democrática para escolha de diretores das escolas e o fim das penalizações por problemas no registro do ponto eletrônico devido a falhas no equipamento.

Segundo o dirigente sindical, das pautas apresentadas a prefeitura respondeu positivamente a três dos quatro pontos, mas não avançou na RGA. “Apesar desses avanços, os trabalhadores da educação decidiram continuar a greve, já que a demanda da reposição salarial é ponto central para a categoria”.

“É importante que a administração retome o diálogo com os trabalhadores para que seja apresentada uma proposta satisfatória para ambas as partes”, concluiu Fernando Alves.