Greve dos educadores do município de Alta Floresta prossegue na próxima semana


Apesar da judicialização feita pelo executivo, os profissionais decidiram continuar o movimento aguardando a proposta da administração

Publicado: 04/08/2023 19:00 | Última modificação: 04/08/2023 19:00

Escrito por: Sintep-MT

Reprodução
Decisão de Assembleia foi pela continuidade do movimento paredista

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) em Alta Floresta realizou nova assembleia com os educadores da rede municipal e aprovou a continuidade da greve. O movimento paredista no município completou cinco dias nesta sexta-feira (04/08), sem contraproposta da prefeitura a pauta da recomposição salarial. 

O debate na plenária avaliou as estratégias utilizadas pela administração pública para coibir a luta dos profissionais. Durante a semana a categoria foi surpreendida com uma liminar que decretou a ilegalidade da greve e ameaça corte de salários. Contudo, por decisão da Assembleia, os trabalhadores continuarão o movimento paredista, que cobra recomposição da defasagem salarial de 15% sobre o piso salarial profissional. 

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, esteve em Alta Floresta acompanhando os debates e considerou inusitado a administração ter aprovado recentemente o plano de carreira dos profissionais, que estabelece o pagamento do piso salarial profissional para todas as funções, e se nega a cumpri-lo. “Hoje a prefeitura deveria ter apresentado uma proposta para os trabalhadores de como será feita a recomposição, mas infelizmente não fez. E a categoria segue mobilizada”, destacou. A judicialização da greve foi mais uma das manobras efetuadas pelo executivo para intimidar a luta dos profissionais. 

No início da semana o prefeito Chico Gamba gravou um vídeo tentando sensibilizar a população, em que fala ter sido surpreendido com a mobilização. Isso após protocolo feito pelo Sintep/Alta Floresta cobrando negociação e informando da decisão da assembleia. “A manifestação do prefeito foi repleta de equívocos, entre eles a surpresa da greve do dia 31, sendo que ele ingressou na justiça dia 28, sem sequer a greve ter iniciado”, ressaltou a presidente da subsede do Sintep, Ilmarli Teixeira. greve.