Greve da educação em Peixoto de Azevedo sinaliza crescimento


Presidente da subsede do Sintep no município cobra agilidade do prefeito nas negociações da RGA

Publicado: 18/08/2023 12:08 | Última modificação: 18/08/2023 12:08

Escrito por: Sintep-MT

Subsede Peixoto de Azevedo
Educadores da rede municipal ocupam a prefeitura e cobram audiência com prefeito para tratar da RGA

Os trabalhadores da rede municipal de Peixoto de Azevedo permanecem em greve há quase uma semana. A mobilização iniciada em 14 de agosto tem como pauta fundamental o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2023, para os profissionais da educação. Nesta sexta-feira (18/08), o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Fernando Alves, anunciou nas redes sociais a possibilidade de expansão da paralisação com adesão dos demais servidores do executivo, também sem a RGA.

Sintep/Peixoto de Azevedo
Profissionais se mantém firmes no propósito de avançar nas negociações para recomposição da RGA

Para os trabalhadores da educação, que ocupam o prédio da Prefeitura, o prefeito Maurício Ferreira de Souza precisa resolver o impasse, caso contrário a ampliação do movimento com os servidores da saúde, da administração direta, será um caminho inevitável. “É um direito dos trabalhadores receberem essa reposição da inflação do ano anterior”, disse o dirigente

Apesar do Plano de Cargos Carreira e Salário da educação municipal incluir todos os trabalhadores das escolas, a prefeitura tem usado o artifício da fragmentação. Em 2023, o prefeito pagou a recomposição dos professores, contudo ignorou o direito dos funcionários, que na atual gestão tem sofrido com o arrocho salarial e a ruptura da carreira. “A prefeitura precisa recompor os 5,78% da RGA para assegurar o poder de compra dos trabalhadores da educação, assim como de todos os demais servidores do município”, defende Fernando Alves.