Educadores debatem com Sintep, a pauta de reivindicações no município de Tapurah


O presidente do Sintep, Valdeir Pereira, apresentou aos trabalhadores, um estudo com a previsão orçamentária do município, os recursos do Fundeb, além de outras verbas que são destinadas especificamente para a Educação.

Publicado: 27/06/2022 12:13 | Última modificação: 27/06/2022 12:13

Escrito por: Andressa Boa Sorte/Sintep-MT

Sintep/Subsede Tapurah

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, esteve reunido com a categoria no município de Tapurah, distante 430 Km de Cuiabá na última quinta-feira (23). Durante a agenda, foram debatidas pautas importantes para os trabalhadores da educação, dentre elas, a discussão envolvendo a carga horária dos educadores, estabelecida em 30 horas. “Houve especulações de que essa carga horária pudesse ser alterada para 40 horas, algo totalmente fora do que está previsto no edital do concurso público que fizemos. Não há nada concreto em relação à essa alteração, no entanto, é preciso que a categoria esteja atenta e mobilizada para não termos surpresas desagradáveis no futuro”, disse a presidente da Subsede do Sintep em Tapurah, Fabiane Pellin.

Sintep/Subsede Tapurah

Outro assunto importante discutido com a categoria, trata do financiamento da educação pública. O presidente do Sintep, Valdeir Pereira, apresentou aos trabalhadores, um estudo com a previsão orçamentária do município, os recursos do Fundeb, além de outras verbas que são destinadas especificamente para a Educação. “É muito importante que a categoria tenha acesso a esses números e previsões. Isso porque, em boa parte das cidades, nós vemos que o problema não é falta de dinheiro, e sim, falta de vontade política em investir em Educação. Se tem verba, não tem porquê, por exemplo, os educadores receberem abaixo do Piso Salarial Nacional”, destacou o dirigente sindical.

Na reunião com os trabalhadores, o presidente do Sintep fez ainda uma espécie de tira-dúvidas, onde os educadores puderam esclarecer questões relacionas à lei de carreira, do piso salarial e também sobre direitos a horas extras. “A reunião foi muito produtiva. Esse tipo de discussão nos fortalece enquanto categoria e nos dá uma base mais sólida para formularmos nossa pauta de reivindicações”, finalizou Fabiane.