Educadores de Sinop rejeitam desmonte proposto pela parceria da prefeitura com a FGV


A assembleia também deliberou uma paralisação de 24 horas para o dia 19 de março,

Publicado: 14/03/2024 19:41 | Última modificação: 14/03/2024 19:41

Escrito por: Sintep-MT

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Durante uma assembleia geral extraordinária convocada pela subsede do Sintep/Sinop, os trabalhadores e trabalhadoras da educação da rede municipal (a 490 km de Cuiabá), decidiram adotar o estado de greve até o dia 8 de abril, em oposição à parceria entre o executivo municipal e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que pretende retirar direitos dos profissionais da educação da rede municipal.

A assembleia também deliberou uma paralisação de 24 horas para o dia 19 de março, com concentração marcada para as 8 horas em frente à Prefeitura. Posteriormente, está prevista uma passeata até a Câmara Municipal às 15 horas, com o intuito de sensibilizar os vereadores contra a aprovação de qualquer proposta que não valorize os profissionais da educação.

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Presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, protocola ofício na prefeitura, com as deliberações dos trabalhadores da educação da rede municipal de Sinop

Os dirigentes da subsede do Sintep em Sinop contaram com o apoio do presidente estadual do sindicato, professor Valdeir Pereira, que acompanhou o protocolo da pauta na manhã desta quinta-feira (14) ao prefeito Roberto Dorner. "Estamos novamente solicitando à prefeitura a formação de uma mesa de negociação conjunta com o sindicato", destacou Valdeir Pereira, que também é professor da rede municipal de Sinop.

De acordo com o dirigente estadual do Sintep-MT, a negociação é urgente diante do desmonte que vem sendo promovido pela Fundação Getúlio Vargas na carreira da educação e no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). "Infelizmente, a administração do município de Sinop não tem se sensibilizado para negociar com o sindicato e acabar, de uma vez por todas, com essa situação vergonhosa, que está retirando do município, do bolso do contribuinte, R$ 850 mil que poderiam estar sendo investidos em outras áreas", ressaltou o presidente do Sintep-MT.

A assembleia também decidiu pela rejeição a todos os documentos originados pela empresa contratada, a FGV, aos quais só tiveram acesso por meio das redes sociais. Além disso, foi anunciada uma assembleia geral extraordinária a qualquer momento, caso a administração municipal envie qualquer projeto de lei baseado nas orientações da FGV sem discussão prévia com os profissionais da educação. Outro ponto destacado foi a aprovação da pauta reivindicatória emergencial, ainda em 2024, para garantir a valorização dos trabalhadores da educação municipal.

Confira o Ofício protocolado