Educadores de Peixoto encerram greve após luta da categoria garantir pagamento do piso


A paralisação teve início na segunda-feira (07) e encerrou nesta quinta (10), após reunião dos sindicalistas com o prefeito.

Publicado: 10/03/2022 14:52 | Última modificação: 10/03/2022 14:52

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

Foram três dias de greve de todos os trabalhadores da educação do município de Peixoto de Azevedo (distante 672 Km de Cuiabá), até que o prefeito Maurício Ferreira de Souza, cedeu e atendeu as reivindicações da categoria.

A paralisação teve início na segunda-feira (07) e encerrou nesta quinta (10), após reunião dos sindicalistas com o prefeito.

Agora, os professores vão ter o piso salarial reajustado em 33,24%, conforme orientação do Ministério da Educação em portaria divulgada pelo governo federal no início do ano. Além disso, os educadores que estavam de férias ou licença, vão receber 8,45% do reajuste retroativo a janeiro. O pagamento desse percentual (8,45%) já havia sido pactuado com o município ainda em dezembro do ano passado.

Já quanto aos funcionários de escola (administrativo, técnico e apoio), tiveram a concessão de 18,45% retroativo a janeiro, referente a negociações do ano anterior. Ainda está em negociação um reajuste que contemple os 33,24% para a carreira inicial.

Reunião realizada entre educadores e prefeito

Segundo o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Fernando Alves da Silva, a adesão ao movimento de greve e a união da categoria foram fundamentais para o resultado positivo. “Nós estamos felizes em saber que, com unidade, somos capazes de garantir e assegurar nossos direitos. Ainda estamos negociando a equiparação do piso inicial para todos os funcionários, mas sabemos que, o que conquistamos até aqui, já foi um avanço no rumo à valorização profissional”, disse Fernando.

Greve dos Educadores

Os trabalhadores da educação da rede municipal de Peixoto de Azevedo deliberaram pela greve durante a última Assembleia Geral da categoria, realizada na sexta-feira passada. A paralização teve início na segunda-feira (07) e contou com a adesão de 95% da categoria. Os educadores conseguiram respostas da prefeitura e mostraram força para negociar e pleitear as reivindicações. “Tudo que nós pedimos do executivo foi justo e legítimo, por isso, ao termos a recusa inicial do prefeito, optamos pela greve e tivemos a satisfação de ter resolvido boa parte dos nossos pedidos em três dias”, finalizou o sindicalista.