Educadores de Cotriguaçu deliberam estado de greve contra tentativa de desmonte da carreira


Profissionais exigem suspensão de projeto do executivo para novo PCC’s e apresentam pauta de reivindicações

Publicado: 27/05/2024 17:40 | Última modificação: 27/05/2024 17:40

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep/Cotriguaçu
Votação unânime delibera estado de greve

Os trabalhadores da educação da rede municipal de Cotriguaçu (950 km a oeste de Cuiabá), em assembleia convocada pela subsede do Sintep-MT no município, deliberam estado de greve. A decisão unânime foi definida no último sábado (25/05), com a exigência do cancelamento do projeto de lei 046/2024, que cria um novo Plano de Cargo e Carreiras (PCCs), elaborado pelo executivo.

A pauta protocolada pela categoria nesta segunda-feira (27/05), na prefeitura, apresenta nove pontos de defesa, entre os quais a execução de um PCC’s com a identidade dos profissionais da educação é composta pelas defesas históricas dos trabalhadores da educação. O documento ressalta também a luta incondicional pelo cumprimento do Piso Salarial dos Profissionais da Educação, que deverá constar no novo PCC’s.

Segundo o diretor da regional Noroeste do Sintep-MT, Carlito Rocha, a pauta da prefeitura está totalmente equivocada naquilo que são as defesas da carreira. Conforme Carlito, a administração protela, desde o início da gestão, direitos como: a implementação do Piso Salarial, Concurso Público. Contudo, as investidas feitas nesse último ano de governo são graves.

Sintep/Cotriguaçu
Profissionais exigem a construção de um novo PCCs contendo as defesas históricas da categoria

“A apresentação de um PCC’s que desmonta a carreira, cria até mesmo um novo cargo, sem contar que retira os funcionários do plano, implementando a terceirização, são inaceitáveis”, destacou o dirigente, que esteve presente na assembleia.

A presidente da subsede do Sintep/Cotriguaçu, Vanilda Aparecida Pinto, encaminhou as reivindicações ressaltando no documento que o estado de greve será por tempo indeterminado, até que a prefeitura suspenda o envio do projeto de lei à Câmara de Vereadores. A cobrança é também para a criação de uma comissão de negociação para avanços na pauta.

“O executivo terá até 17 de junho para responder a nossa proposta de novo PCC’s. Caso contrário, a nova assembleia, agendada para 28 de junho, colocará em pauta greve nas cinco unidades de ensino da rede municipal (Santa Maria, Pequeno Cidadão, 7 de Setembro, Aparecido Neri e Aldovandro).