Educadores de Campinápolis debatem ações para defesa do reajuste da categoria


O principal assunto da pauta foi o reajuste salarial devido pelo governo para que os educadores passem a receber conforme reajuste do percentual de correção de 21.52%.

Publicado: 10/05/2022 19:18 | Última modificação: 10/05/2022 19:18

Escrito por: Andressa Boa Sorte/Sintep-MT

Sintep-MT/Subsede campinápolis

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Redes Municipais, tem visitados diversos municípios do estado, fazendo esclarecimentos aos trabalhadores acerca da luta pela recomposição salarial da categoria e a valorização profissional.

Nesta terça-feira (10), o secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, professor Henrique Lopes, esteve com os companheiros do município de Campinápolis, distante cerca de 650 Km de Cuiabá. No período da manhã, a reunião foi com os trabalhadores da rede estadual e a tarde, com os educadores da rede municipal. “Pelo que temos visto da realidade em Campinápolis, é possível perceber que a gestão tem muito o que avançar quando o assunto é a valorização do conjunto dos trabalhadores da Educação. Na gestão anterior, por exemplo, os funcionários foram excluídos do Plano de Carreira dos educadores e nessa atual gestão, houve a promessa de que eles seriam reintegrados ao PCC’s, mas até agora isso não aconteceu”, ressaltou Henrique. O sindicalista ainda citou o pagamento dos proventos abaixo do piso. “É necessário fazer a cobrança para que os trabalhadores recebam, no mínimo, o piso ao qual tem direito”, disse.

Sintep-MT/Subsede campinápolis

O principal assunto da pauta foi o reajuste salarial devido pelo governo para que os educadores passem a receber conforme reajuste do percentual de correção de 21.52%. “Os trabalhadores aqui estão bastante revoltados com o governo do Estado. Isso porque o governador, em toda oportunidade que tem, diz que as contas do Estado estão no azul. Nós até acreditamos que isso seja verdade, no entanto, enquanto os cofres públicos estão cheios, o bolso dos educadores está cada vez mais vazio”, criticou o sindicalista.

Henrique ainda destacou que maio é a data-base da categoria, portanto, há a necessidade de mobilização intensa dos trabalhadores para que o direito à recomposição seja respeitado. “

“É necessário que haja essa organização da categoria, inclusive com adesão ao movimento de paralisação na próxima segunda-feira para fazer esse enfrentamento”, finalizou.