Educadores da rede municipal de Peixoto de Azevedo agenda um dia de paralisação
A decisão encaminhada na Assembleia Geral da categoria definiu estado de greve e a paralisação de alerta
Publicado: 30/05/2022 15:30 | Última modificação: 30/05/2022 15:30
Escrito por: Sintep/MT
Os profissionais da educação da rede municipal de Peixoto de Azevedo (698 km de Cuiabá-MT) estão em Estado de Greve com indicativo de paralisação, de um dia, no próximo 1º de junho. A decisão foi encaminhada na Assembleia Geral da categoria, na última quinta-feira (25/05) cobrando o cumprimento da recomposição salarial dos funcionários das escolas.
A direção da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no município, protocolou na prefeitura o documento, que reitera audiência com o executivo, para encaminhar as reivindicações.
O presidente do Sintep/Peixoto de Azevedo, Fernando Alves da Silva, esclarece que, por mais de uma vez, tentaram dialogar com a gestão, visto que a categoria não teve respostas sobre a pauta salarial dos funcionários da escola, que têm a data-base em maio.
“Os profissionais da educação têm carreira unificada, mas com data-base diferenciada. Os professores recebem a recomposição em janeiro e os funcionários em maio. Mas não estamos com a garantia que será feita”, destaca o dirigente.
Os funcionários de escola estão sendo a parte mais fragilizada nas políticas do atual gestor municipal, Maurício Ferreira de Souza, para a educação. Conforme o dirigente do Sintep, a terceirização invadiu as escolas por meio da contratação de empresas terceirizadas para administrar o trabalho dos servidores e apoio. “A medida precariza os contratos e salários, fragilizando as defesas que a categoria faz para a atuação dos servidores nas diferentes funções de Apoio Administrativo”, relata.
Outro destaque feito pela subsede do Sintep/Peixoto de Azevedo, é a prática do apadrinhamento, do “toma lá dá cá’, na ocupação de cargos dentro da unidade escolar. “A gestão democrática, que faz a eleição de diretores de unidades escolares está sendo desrespeitada pela atual gestão. Os cargos de gestão estão sendo ocupados por indicação de vereadores e membros do próprio executivo”, afirma.