Dirigentes do Sintep-MT realizam debate sobre estratégia de luta de curto e médio prazo


Durante três dias os dirigentes da central, das secretarias e diretores regionais diretores regionais analisam o cenário política educacional para traçar caminhos para as defesas dos trabalhadores da educação pública de Mato Grosso

Publicado: 04/07/2023 18:27 | Última modificação: 04/07/2023 18:27

Escrito por: Roseli Riechelmann

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Primeira etapa do planejamento estratégico do Sintep-MT realizado em janeiro de 2023

Os cerca de 50 dirigentes da central do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) estarão reunidos durante três dias, esta semana (6 a 8 julho), na sede central do Sintep-MT, para avaliação e revisão das lutas dos trabalhadores da educação nos seis primeiros meses de 2023, além de realinhar as metas de ação no planejamento estratégico do mandato de 2022 a 2025.

Para a primeira secretária do Sintep-MT, Maria Luiza Zanirato, as reuniões para planejamento estratégico ocorrem dentro de um calendário regular do Sindicato. Faz parte da organização e construção das políticas sindicais. “Nesta agenda o objetivo é analisar a pauta de lutas definida no Conselho de Representantes e também avaliar a atual conjuntura e seu impacto nas ações do sindicato”, destaca.

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Mediador convidado para planejamento estratégico do Sintep-MT, Jadislan Aguiar 

Para a mediação dos trabalhos junto aos dirigentes foi mais uma vez convidado o especialista em governança corporativa, Jadislan Aguiar, que está pela terceira vez mediando trabalhos com o Sintep-MT. “Tivemos a mediação de Jadislan Aguiar na primeira etapa. Ele é um profissional que atua há anos com gestão de risco e desenvolvimento organizacional. Vamos agora analisar o que foi apontado, aparar arestas e desenhar perspectivas para implementarmos a curto e médio prazo”, esclarece a dirigente.

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Debate ocorre de modo hibrido possibilitando a participação de todos pelo acesso virtual

Para Maria Luiza, apesar da reconquista do governo democrático no cenário federal, a realidade estadual tem se mostrado uma das mais perversas dentre as que já enfrentaram. “A política privatista dos governos da década de 90 retornaram ao poder com uma plástica moderna, porém com as mesmas artimanhas de desmonte e desvalorização da educação pública. A sociedade atual não é a mesma, por isso apesar dos ataques serem semelhantes as estratégias devem ser outras. E será isso que vamos tratar durante esses três dias de planejamento”, concluiu.