Diretor Regional do Sintep-MT em Sinop tem artigo publicado em revista internacional
O texto científico trata sobre a contaminação por mercúrio nos apiários do sul do país
Publicado: 04/12/2024 18:32 | Última modificação: 04/12/2024 18:32
Escrito por: Lina Obaid
O Diretor Regional do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), e também professor da rede municipal de Sinop, Kleber Solera, comemora a publicação de seu artigo científico intitulado “Honey production in the south by the Legal Amazon: a study on the potential contamination of mercury in apiaries” (em Português: A produção de mel no Sul pela Amazônia Legal: um estudo sobre a potencial contaminação de mercúrio nos apiários), na revista internacional Environmental Science and Pollution Research.
Conforme mostra o artigo, a mineração de ouro de forma artesanal e em baixa-escala é considerada uma das principais atividades que resultam na liberação de mercúrio no meio ambiente. Substancia esta cuja concentração sofreu um aumento em 27 apiários no sul da Amazônia Legal, no estado de Mato Grosso.
Entre julho e novembro de 2022 foi realizado um estudo de caso que analisou 81 amostras de cera de abelha e 81 amostras de mel produzidas na região da Amazônia Legal em Mato Grosso, nos municípios de Aripuanã, Colíder, Peixoto de Azevedo, Itaúba, Nova Santa Helena, Sinop, Rondonópolis, Pedra Preta, Nossa Senhora do Livramento e Poconé.
O redator do artigo, prof. Kleber Solera, explica um pouco mais sobre a relação de produção de mel como bioindicador de monitoramento, neste processo e de quais são as expectativas da pesquisa.
“Neste estudo evidenciamos a importância de abelhas e mel como bioindicadores de contaminação por mercúrio no ambiente, bem como, esperamos contribuir nas tomadas de decisão quanto ao avanço no setor da apicultura, que potencialmente pode ser implantada como proposta de desenvolvimento socioeconômico em Mato Grosso, inclusive ser implantada junto aos biomonitoramentos permanentes em áreas que passarão pelo processo de recuperação ambiental”, esclareceu.
O professor reforça que apesar dos altos índices de concentração de mercúrio no solo, as amostras coletadas estavam livre de contaminação, no entanto, o mercúrio está presente no ambiente, mesmo em baixas concentrações.
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