Deputada Rosa Neide aborda conjuntura nacional no Conselho de Representantes do Sintep-MT


Para a parlamentar com a força da Educação é possível se consolidar um novo projeto social para o país

Publicado: 19/03/2022 19:02 | Última modificação: 19/03/2022 19:02

Escrito por: Roseli Riechelmann

Jadson Oliveira

Destacando nos anos atuais, características do século 19, a deputada federal Rosa Neide, palestrante convidada para a mesa de conjuntura, do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, sábado (19 /03), afirmou que vivemos tempos difíceis. Defensora da Educação Pública no Congresso Nacional, ressaltou na análise feita, a necessidade dos trabalhadores da educação se organizarem para um novo projeto social, que recupere nos próximos anos, as conquistas perdidas.

“Passamos a fúria da pandemia, mas a fúria do mercado não passou, ainda está aí”, disse, ressaltando que para além de um governo progressista, a sociedade terá que eleger representantes no Congresso Nacional que respeitem e defendam projetos de políticas públicas.

Atualmente, conforme a deputada, a governança do país está nas mãos da maioria dos parlamentares no Congresso Nacional.  São eles que negociam as políticas que o mercado quer implementar. Para isso, dominam o orçamento secreto. Recursos para emendas que atendem aos interesses individuais e de grupos, e são fonte de negociações políticas e pactuações. Homeschooling, Lei da Cota, Arranjos de desenvolvimento da Educação, por exemplo, não são debatidos no Ministério da Educação, são gestados com base nos interesses de grupos no Congresso Nacional.   

“Não basta elegermos um presidente da República se não conquistarmos, no mínimo, 180 votos na Câmara Federal, para que tenhamos aprovados projetos que defendam as Políticas Públicas”, destacou.

A deputada afirma que há esperança, e ela se concentra na Educação, já que é o segmento com maior mobilidade na sociedade. “Todas as casas possuem alguém envolvido com educação, estudante, pais, profissionais. É o segmento com maior capacidade de articulação e que precisa se organizar para levar a frente as reivindicações e definir quem as representará”, concluiu.

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