CUT-MT participa de reunião das Centrais com presidente Lula nesta quarta-feira (18)
Audiência terá como tema principal a retomada do reajuste do mínimo nacional acima da inflação e formação de uma mesa nacional de negociação com representantes dos trabalhadores
Publicado: 17/01/2023 17:51 | Última modificação: 17/01/2023 17:51
Escrito por: Assessoria/CUT-MT
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT), e dirigente sindical dos Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, estará em Brasília nesta quarta-feira (18/01), participando com demais dirigentes de Centrais Sindicais do país, da reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho. O encontro tem como objetivo prioritário debater o aumento do salário mínimo nacional, com percentuais acima da inflação.
Segundo o dirigente da CUT-MT, Henrique Lopes, a retomada do governo progressista possibilita o olhar com mais respeito aos trabalhadores que ficaram quatro anos sem aumento no salário mínimo. Henrique afirma que o diálogo das centrais com o governo federal busca negociar o reajuste do salário mínimo, fixado em R$ 1302,00. A ideia da CUT é melhorar o valor em pelo menos 15% de correção, passando para R$ 1.342,00. “Nossa meta é o cumprimento da promessa de campanha com a retomada da política de correção do salário mínimo acima da inflação”, afirmou Henrique Lopes.
Durante a audiência com o governo federal, os dirigentes das centrais têm a expectativa de constituir a mesa nacional de negociação. Um grupo com foco na discussão de temas referentes à classe trabalhadora, entre os quais: a imediata resolução das questões da regulação do trabalho por aplicativos e a negociação coletiva. Esta última, em sistema de urgência, com foco em regulamentação em até 90 dias.
De acordo com o dirigente mato-grossense, o novo governo traz novas perspectivas para o rumo da política no país e mobiliza a organização dos trabalhadores. Na CUT-MT a direção se prepara para a realização de novas eleições dos dirigentes, ao mesmo tempo que conduz a realização do Congresso da entidade para o debate com os trabalhadores sobre situações múltiplas de desmonte das condições de trabalho, tanto na iniciativa privada como no serviço público.
