Coletivo de mulheres do Sintep-MT integra a luta em defesa de direitos e democracia


Mobilização Nacional convocada pelo movimento Mulheres Juntas pelo Brasil realizou ato em Cuiabá

Publicado: 13/08/2022 15:35 | Última modificação: 13/08/2022 15:35

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT
Coletivo de Mulheres do Sintep-MT fez a luta em defesa dos direitos feministas

Integrantes do coletivo de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) engrossaram a luta por liberdade, direito e democracia, durante o ato convocado pelo Movimento Mulheres Juntas pelo Brasil, realizado sábado (13/08) em Cuiabá, no Centro Cultural Casa das Pretas. 

A vice-presidente do Sintep-MT, Leliane Borges, presente na mobilização feminista destacou que o Sindicato traz para o ato a bandeira da mulher, com a defesa pela vida. “Nosso coletivo traz como direcionamento as lutas das mulheres que são maioria na categoria. Nós temos que nos preocupar, enquanto entidade, com a formação, capacitação e defesa dessas mulheres. Elas estão no espaço da escola, como educadoras, estudantes e até mesmo as mães dessas estudantes”, disse. 

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Educadoras, mulheres representantes dos movimentos sociais marcaram presença no ato em defesa da liberdade, direitos e democracia

A presidente em exercício da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT), Maria Celma Oliveira, ressaltou a importância de participar de um movimento nacional, que traz com ele o verbo esperançar.  Conforme ela, é preciso esperançar não é esperar. É preciso estar na luta. 

“Estamos com uma inflação assombrando a casa das famílias, com crescimento acima de 10%. As famílias estão sendo atingidas, o trabalho foi precarizado, estamos com muita gente desempregada e se sujeitando ao trabalho precarizado. Diante dessa crise e da falta de atenção, quem mais sofre são as mulheres e entre elas as mulheres negras. Precisamos lutar por acreditar num Brasil, um Mato Grosso que dê esperança para os nossos filhos, para as nossas famílias”, alertou Maria Celma.

O ato, que ocorreu em todo o país, recebeu em Cuiabá a participação também das representantes de movimentos feministas e sociais, além das mulheres membros dos partidos que compõem a base progressista, em Mato Grosso, na luta pela reconstrução do país, pelas mãos das trabalhadoras do campo, das águas, das florestas e da cidade.

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Ato foi realizado em frente ao Centro Cultural Casa das Pretas, em Cuiabá

A coordenação do movimento ressaltou que diante do descaso e desrespeito do atual governo Bolsonaro, é fundamental que as mulheres saiam às ruas para lutar por um projeto diferente do que se tem atualmente. Citou as perdas de direitos, a falta de atenção para a periferia, para a classe trabalhadora, para os LGBTQIA+, para os jovens. 

O ato foi um marco para o enfrentamento e reconstrução de um Brasil que as mulheres defendem e pelas mãos das mulheres. “Queremos mais mulheres no poder e mais políticas para mulheres Fim ao machismo, racismo, queremos soberania alimentar, energia elétrica e natural, agroecologia, relação justa entre nós e a natureza”, citou a coordenadora do movimeto e educadora popular, Lígia Viana.