Aulas na Escola Estadual Alcebíades Calhao são realizadas em meio ao canteiro de obras


Mais uma escola estadual de Mato Grosso registra o caos das reformas realizadas pelo governo Mauro Mendes durante as atividades escolares

Publicado: 27/07/2022 19:09 | Última modificação: 27/07/2022 19:09

Escrito por: Roseli Riechelmann

Reprodução/Escola Alcebíades Calhao
Obras na escola tornam as aulas um desafio e um problema para o ensino e aprendizagem dos estudantes

O Conselho Diretivo da Comunidade Escolar (CDCE) da Escola Estadual Alcebíades Calhao, em Cuiabá (capital MT), reforça as denúncias quanto às reformas da unidade escolar, programadas pelo governo do estado, concomitante às atividades letivas. Poeira, barulho, uso coletivo do banheiro dos estudantes, menores, com os trabalhadores da obra, por falta de banheiros químicos.

Os desafios vivenciados vão desde enfrentar o calor da capital sem rede elétrica; o barulho de soldas e quebra-quebra, em cima das salas de aulas, além de muita poeira que prejudica o trabalho dos poucos funcionários da limpeza e afeta professores e alunos. O quadro tem gerado casos de mal-estar e problemas respiratórios em   profissionais e estudantes.

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O CDCE questiona sobre o descaso com toda a comunidade escolar. São 600 estudantes divididos em dois períodos, fora o quadro de profissionais, os quais desconhecem o projeto de reforma ou cronograma de entrega da obra. “Uma medida arbitrária, pois o impacto da obra afeta a rotina de todos e um desrespeito, inclusive com o papel democrático que deve ser rotina na escola”, destaca o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.

Sintep-MT
Valdeir Pereira, Presidente do Sintep-MT

Segundo os integrantes do CDCE, a medida inviabiliza o planejamento dos profissionais e organização e trabalho eficiente de todos os trabalhadores da educação, além de causar prejuízos ao aprendizado dos estudantes, agora em maior número nas salas de aula.

Apesar do Conselho existir, a direção ignora a representatividade da entidade e sem diálogo, restringe a interlocução apenas com a Diretoria Regional de Ensino (DRE), num descaso com os segmentos da comunidade escolar.