Assembleia do Sintep/Lucas do Rio Verde tratará sobre mobilização na rede municipal


Categoria reforçará as defesas contra atos arbitrários da prefeitura que prejudicam estudantes e profissionais

Publicado: 04/11/2024 15:07 | Última modificação: 04/11/2024 15:07

Escrito por: Roseli Riechelmann

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Profissionais da educação de Lucas do Rio Verde em atividade sindical

O Sintep/Lucas do Rio Verde realizará nesta segunda-feira (4/11), às 17h45, uma Assembleia Geral Extraordinária na sede do sindicato. O objetivo é deliberar sobre ações, incluindo uma possível data de mobilização da categoria, em resposta aos ataques da Prefeitura contra os profissionais interinos e para assegurar os direitos dos trabalhadores da educação no município.

Na manhã de hoje (4/11), a presidente do Sintep/Lucas do Rio Verde, Márcia Bottin, participou da sessão plenária na Câmara de Vereadores. Durante sua fala, denunciou a atitude imoral da prefeitura ao romper, perto do final do ano letivo, o contrato de mais de 30 professores interinos da rede municipal. Essa decisão compromete tanto o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes quanto a estabilidade profissional e financeira dos docentes.

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Presidente da subsede do Sintep/Lucas do Rio Verde, Márcia Bottin, apresenta as defesas da categoria para vereadores, durante sessão na Câmara Municipal, nesta segunda (04/11)

Márcia explicou que as demissões parecem uma retaliação contra os profissionais que solicitaram ao Legislativo o veto ao edital do Processo Seletivo para 2025, o qual exclui da concorrência professores contratados nos últimos seis meses. Com essa medida, dezenas de profissionais ficam impedidos de disputar as vagas e, portanto, fora do mercado de trabalho.

“Esse é um claro ato de retaliação e intimidação aos professores que lutam por seus direitos, uma prática política de perseguição que retorna a Lucas do Rio Verde”, destacou Márcia. Ela criticou o descompasso entre o discurso do Poder Público, que exalta a importância dos professores, e as ações de retaliação e desvalorização da categoria.

A presidente também apelou ao prefeito Miguel Vaz Ribeiro para que tenha empatia e compreenda o impacto dessas decisões arbitrárias nas vidas dos professores e suas famílias. “Lucas do Rio Verde precisa ser uma cidade inclusiva, não excludente”, afirmou.