A persistência dos 60+ da educação na rede pública de Mato Grosso revela um novo protagonismo
Texto reproduzido da Revista Vitalidade, da CNTE, que destaca os enfrentamentos por direitos dos aposentados no Sintep-MT
Publicado: 09/10/2024 18:38 | Última modificação: 09/10/2024 18:38
Escrito por: Roseli Riechelmann
O perfil da população com mais de 60 anos tem se transformado significativamente ao longo dos anos. Essas mudanças refletem um novo protagonismo e uma maior participação desses profissionais no movimento sindical, especialmente entre os aposentados e aposentadas, que estão assumindo um papel ativo nas disputas por direitos.
Os aposentados da educação estão presentes como dirigentes sindicais do Sintep-MT, na representação política dos conselhos de Direitos, no legislativo municipal e na militância da educação popular e participação social. Com a reforma da previdência, criou-se um novo desafio para os/as aposentados/as considerando a incidência sobre a autonomia financeira.
“Atualmente, o foco da atuação tem sido pela reversão dessa atrocidade, sem perder de vista a luta pela garantia de direitos arduamente conquistados, como a paridade salarial, o concurso público, a valorização profissional e o direito à aposentadoria digna com qualidade de vida”, destaca a secretária de Seguridade Social do Sintep-MT, professora aposentada Angelina Oliveira Costa.
Os profissionais 60+ têm contribuído significativamente para o fortalecimento da base sindical, trazendo consigo a vasta experiência e uma perspectiva histórica que enriquece o movimento. Essa atuação reforça o protagonismo de um segmento que, apesar dos desafios e da discriminação da idade, enfrenta as adversidades de cabeça erguida e continua a lutar pela valorização e defesa dos direitos dos trabalhadores da educação.
Os profissionais da educação pública de Mato Grosso com mais de 60 anos não só continuam ativos, como também mais engajados do que nunca nas lutas sindicais e políticas. Eles representam uma força vital para a resistência contra as políticas que ameaçam a educação pública e o retrocesso na e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
“Seguimos em marcha por uma educação libertadora, dispostos a ensinar e aprender nesse contexto de novas aprendizagens”, concluiu a dirigente.
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