3º Conselho de Representantes do Sintep-MT une forças pela valorização profissional


Durante dois dias de debates os representantes dos municípios deliberam ações para avançar na qualidade da educação pública em Mato Grosso

Publicado: 18/08/2023 18:05 | Última modificação: 18/08/2023 18:05

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT/Jadson Oliveira

Amanhã, sábado (19), e no domingo (20), a partir das 8h30, na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) acontece o 3º Conselho de Representantes de 2023. O objetivo é encaminhar demandas dos trabalhadores das redes municipais e rede estadual, na luta por valorização profissional e avanço nas pautas de defesa da educação pública.

Nesta edição do Conselho de Representantes, semelhante ao que ocorreu na rede estadual em 2012, os dirigentes do Sintep-MT apresentarão a proposta de um projeto de recuperação da perda do poder de compra, possível e viável, para toda a categoria, e com base na viabilidade financeira do governo do estado.

Sintep-MT/Jadson Oliveira
Proposta de valorização salarial estará em pauta durante o 3º Conselho de Representantes

O documento pretende apontar caminhos para a recuperação salarial dos profissionais da educação. A valorização está há muito defasada, se comparada aos salários das demais carreiras do executivo estadual, de mesma formação. Para o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, o projeto resgatará a conquista dos profissionais da educação de 2013, e que foi descartada nas políticas da gestão Mauro Mendes. “A recomposição salarial é um dever para a valorização da carreira da educação, base para todas as demais formações”, afirma

“O Conselho de Representantes é o momento de reflexão e elaboração de estratégias para os enfrentamentos, quer seja na rede estadual ou nas redes municipais”, destacou o presidente. Dentro dos desafios dos trabalhadores da educação está também o debate sobre aqueles temas trazidos pelas redes municipais.

Conforme o dirigente, o descaso para a valorização da carreira não é um infortúnio apenas dos profissionais da educação do estado. “Tem sido recorrente as manifestações dos trabalhadores, com greve e mobilização, em várias regiões do estado, onde cobram respeito à lei do Piso Salarial Nacional, que estabelece o valor mínimo a ser pago a um trabalhador da educação, de nível médio. Sem contar a luta e atualização dos Plano de Cargos Carreira e Salário”, pontua o dirigente.