Subsede de Primavera do Leste cobra prestação de contas sobre uso das sobras do Fundeb


A presidente da Subsede, Edna Mahnic, destacou a necessidade de transparência por parte da gestão municipal no uso da verba

Publicado: 27/01/2022 17:11 | Última modificação: 27/01/2022 17:11

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

Sintep subsede Primavera

Os trabalhadores da Educação do município de Primavera do Leste, através do Sintep subsede Primavera, realizaram uma Assembleia Geral na última quarta-feira (26) para debater pontos importantes da luta da categoria.

Uma das discussões girou em torno do uso das sobras do Fundeb pela prefeitura. Segundo a Secretária de Redes Municipais da Subsede, Marileuza de Souza, a Prefeitura pagou em 30 de dezembro, uma parcela compreendendo um salário a mais, proporcionalmente, a cada trabalhador da educação.

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O que chamou atenção, no entanto, foi o fato da gestão municipal ter feito um chamamento para os servidores que têm direito a receber licenças-prêmio atrasadas, sinalizando a intenção de realizar o pagamento desses benefícios. “Nós queremos saber, através de um balancete detalhado, se todo o recurso das sobras do Fundeb foi usado no rateio, ou se a Prefeitura reservou uma parte para pagamento dessas licenças. Isso porque, entendemos que as sobras do Fundeb não são para pagamento de um benefício em específico. Esse recurso deve ser integralmente usado no rateio justo com todos os trabalhadores da educação”, disse.

A presidente da Subsede, Edna Mahnic, destacou a necessidade de transparência por parte da gestão municipal no uso da verba. “Nós queremos um diálogo aberto e transparente com a prefeitura. Caso nossas demandas não sejam ouvidas e se não tivermos respostas do executivo, não hesitaremos em acionar o Ministério Público para fiscalizar a aplicação correta desses recursos”, disse.

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Na Assembleia Geral, os educadores aprovaram a criação de uma Comissão de profissionais para analisar as folhas de pagamento do município, estudar e compor junto com a diretoria um grupo para dialogar com o Prefeito e Secretária de Educação. Também foi debatida a solicitação de audiência com Prefeito e Secretária para discutir o Piso Municipal e PCCS da categoria.

“É preciso que todas essas questões sejam parte da luta que fazemos coletivamente com a categoria, por isso, é fundamental essa unidade entre os trabalhadores da educação. Pensando assim, definimos também a realização de um Ato de Protesto em frente à Câmara Municipal, na primeira sessão do ano, no dia 07 de fevereiro”, destacou Edna.

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