Sintep-MT esclarece educadores de Nobres sobre direitos previdenciários


Conforme o sindicalista explicou, a manobra feita pelo governador, criando uma série de normas previdenciárias que acabou por sobrecarregar de impostos e recolhimentos, o bolso dos servidores, nada mais é do que uma tentativa de “salvar” os cofres públicos do rombo provocado ao longo dos anos.

Publicado: 20/05/2022 12:38 | Última modificação: 20/05/2022 12:38

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

Sintep-MT/Edevaldo José

O Secretário de Redes Municipais do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), professor Henrique Lopes, esteve nesta sexta-feira (20), no município de Nobres, a 125 km de Cuiabá. Ele participou de uma reunião com a categoria, onde palestrou sobre os impactos da reforma da previdência implementada em Mato grosso pelo governo Mauro Mendes, nos direitos à aposentadoria dos trabalhadores.

Conforme o sindicalista explicou, a manobra feita pelo governador, criando uma série de normas previdenciárias que acabou por sobrecarregar de impostos e recolhimentos, o bolso dos servidores, nada mais é do que uma tentativa de “salvar” os cofres públicos do rombo provocado ao longo dos anos.

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Henrique Lopes, Secretário de Redes municipais do Sintep-MT

“Essa reforma da previdência implementada em Mato Grosso, colocou sob os ombros dos trabalhadores, a responsabilidade de ‘reparar’ o rombo que existe nas contas públicas. Se houve má gestão dos recursos ao longo das administrações passadas; nessa atual gestão, o governador jogou a culpa disso para o bolso do servidor. Pelo que avaliamos, não era necessário sobretaxar, sobretudo, os que já contribuíram uma vida toda, com o aumento da alíquota previdenciária para 14%. Isso também é roubo”, criticou Henrique.

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Durante a palestra, o sindicalista destacou ainda sobre a importância da luta e do enfrentamento da categoria no sentido de defender os direitos trabalhistas e de reverter essa cobrança abusiva do imposto. “Temos feito diversas ações e cobranças, tanto a nível de sindicato, quanto também no campo político, afim de reverter isso na Assembleia Legislativa do Estado. Taxar quem já contribuiu com o desenvolvimento do estado, que precisa desse dinheiro para sua subsistência, além de um abuso com o trabalhador, é também desumano e cruel, por isso, a categoria precisa se organizar e cobrar uma resposta do parlamento contra esse desmando do governador”, finalizou.