Presidente do Sintep-MT defende soberania e justiça social em congresso da UEE

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, participou no final de semana, dia 4 e 5 de outubro, do Congresso da União Estadual dos Estudantes (UEE-MT), realizado no campus da Unemat em Cáceres. A abertura aconteceu na sexta-feira (04) à noite, reunindo estudantes, lideranças sindicais e representantes de diversos movimentos sociais.

No sábado (05), Henrique participou como palestrante e trouxe à juventude uma reflexão política contundente sobre o momento histórico que o Brasil vive. “Defender a soberania nacional é garantir que o povo brasileiro tenha o direito de decidir sobre o seu destino. Não há soberania com fome, desemprego e privatização dos nossos bens públicos”, afirmou o presidente do Sintep-MT.

Durante sua fala, Henrique destacou a importância da Consulta Nacional ‘Que Brasil os brasileiros querem’, organizada por movimentos sociais, sindicatos, juventudes, artistas e religiosos. “Essa consulta é um exercício de democracia popular. É o povo dizendo que quer um país que valorize o trabalho, a educação pública e a dignidade humana — e não o lucro acima da vida”, reforçou.

Entre os temas discutidos, Henrique defendeu a redução da jornada de trabalho, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação das grandes fortunas e rendas acima de R$ 50 mil. Segundo ele, “não há justiça social possível em um país onde quem trabalha paga mais do que quem lucra com a especulação financeira”.

A presidente da UEE-MT, Giovana Bezerra, em sua fala, ressaltou a importância da presença do movimento sindical nas lutas da juventude. “Ter o presidente do Sintep-MT conosco é reafirmar que a juventude e os trabalhadores caminham juntos. Nossa pauta é a mesma: queremos um Brasil soberano, com direitos e oportunidades para todos”, destacou.

O congresso da UEE-MT consolidou-se como espaço de construção coletiva e reafirmação de um projeto popular para o Brasil, onde a educação pública, a soberania e a justiça social caminham lado a lado.