Governo ignora agenda com Fórum Sindical e despreza reivindicações dos servidores


A reunião havia sido marcada com intermediação dos deputados estaduais na última semana, após visita dos sindicalistas à Casa de Leis. Na ocasião, os servidores sugeriram a intervenção da Assembleia para que o governo se disponha a dialogar com a categoria.

Publicado: 06/06/2022 16:39 | Última modificação: 06/06/2022 16:39

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

Os representantes do Fórum Sindical de Mato Grosso, que reúne diversos segmentos do funcionalismo público do estado, foram surpreendidos com a ausência dos representantes do governo em uma agenda marcada pela Assembleia Legislativa, que deveria ocorrer nesta segunda-feira (06/06).

A reunião havia sido marcada com intermediação dos deputados estaduais na última semana, após visita dos sindicalistas à Casa de Leis. Na ocasião, os servidores sugeriram a intervenção da Assembleia para que o governo se disponha a dialogar com a categoria. Na reunião desta segunda, a agenda deveria ser com o secretário de Fazenda do Estado, Rogério Gallo, no entanto, nem ele ou qualquer outro representante do governo Mauro Mendes compareceu. Diante disso, as lideranças do Fórum Sindical se dirigiram ao Palácio do governo, onde sequer foram autorizados a passar pela catraca.

“Nós entendemos isso como uma marca do governo Mauro Mendes. A falta de diálogo é algo que nos assusta, porém, não nos surpreende. A nossa intenção não é impor nada ao governo, mas sabemos que é preciso colocar com transparência nossas reivindicações, para que, com diálogo, possamos chegar a um acordo e assegurar nossos direitos. Mas, infelizmente, mais uma vez, o servidor público de Mato Grosso é desprezado pelo Executivo que se recusa a nos receber”, criticou Valdeir Pereira, coordenador do Fórum.

Dirigentes do Fórum Sindical na recepção do Palácio Paiaguás.

Entre os assuntos que seriam colocados em discussão na agenda cancelada, está o destravamento da Revisão Geral Anual dos servidores, atrasada desde 2018 e outros temas como o confisco das aposentadorias e pensões dos servidores e a necessidade de realização de concurso público para diversas categorias.

Apesar da mobilização dos dirigentes sindicais, não houve resposta do governo quanto à data de uma reunião com o Fórum.